terça-feira, 11 de dezembro de 2012

PROFETAS EM TEMPO DE TRANSIÇÃO

PROFETAS EM TEMPO DE TRANSIÇÃO
Por Martin Scott

Transição é uma palavra comum para profetas, pois eles estão sempre se movendo para a próxima fase. De fato, uma maneira de olhar a vida é ver que ela é feita de transição de uma fase para outra: do útero para o mundo, da fase de bebê à infância, da infância à adolescência, e assim por diante. Cada fase é para ser uma experiência boa e saudável, porém cada qual precisa dar lugar à seguinte.

Isto é exatamente como no reino de Deus. Existe uma fase da atividade de Deus que é para moldar a comunidade da fé, durante aquele período, entretanto chega o tempo quando há um fôlego fresco Divino e a comunidade precisa prosseguir. Discernir o tempo de transição é um dos papéis que o ministério profético deve exercer. Transição, seja de natureza individual ou coletiva, são sempre um tempo-chave e difícil. Pode ser especialmente desafiador para aqueles que carregam um peso de responsabilidade por liderança, pois antigas certezas são sacudidas e papéis são desafiados durante esse tempo.
A narrativa do reinado de Saul dando lugar ao governo de Davi parece uma história muito apropriada para refletir durante um tempo de transição. Sempre que uma história bíblica dessa natureza é usada, freqüentemente existem aspectos que não se encaixam, ou quando forçamos para encaixar, fica óbvio que estamos produzindo mais da narrativa do que deveríamos. Contudo, esta narrativa permanece como um guia útil nesses tempos.

Saul — Um Bom Começo

No início do seu reinado, Saul não era arrogante nem sequer cria que ele seria aquele a cumprir a tarefa de reinar. Sua entrada no reino foi marcada pela escolha e unção de Deus. No fim do seu reinado, no entanto, estava evidentemente faltando à marca de Deus nele. Foi simplesmente por sua estatura física, pois se sobressaía em meio aos outros, que permaneceu. Esta é uma boa lição para todos nós. Podemos começar bem, com humildade e profunda gratidão ao Senhor, mas poderemos terminar não tendo evidência significante do Espírito de Deus em nós e até resistir o próximo mover de Deus.
Não estou procurando nestes parágrafos analisar Saul, embora seja algo que teria grande valor. Meu propósito é considerar como vivemos em tempo de transição. É importante, contudo, notar que Saul abandonou rapidamente qualquer prática de esperar no Senhor e buscar Sua face por direção. Isto foi provavelmente o que causou sua queda. Se não buscarmos ao Senhor quando tivermos que tomar decisões, recorreremos à sabedoria humana.
A liderança de Saul to ousou cada vez mais uma liderança destituída da contínua unção do Espírito e poderíamos dizer que dependia de posição e estatura, de ser “melhor que os outros”. Não é surpresa que Davi, em contraste, seja chamado um homem segundo o coração de Deus (I Sam. 13:14). A cabeça com conhecimento e habilidade; o coração com rendição e submissão à direção de Deus — este é um resumo do contraste entre os dois.
Davi — Não Levante Sua Mão Contra o Ungido do Senhor

Saul motivado por ciúme e perseguiu Davi procurando matá-lo. Em vez de suportar aquele que seria rei e capacitá-lo a começar bem, ele queria fechar todas as possibilidades de Davi chegar ao trono. Durante esse tempo, Davi teve duas oportunidades para matar Saul (I Sam. 24:1-22; 26:5-25). Em ambas, ele se recusa a tomar seu destino em suas próprias mãos, terminando o tempo de Saul prematuramente. Em tempos de transição, teremos oportunidades de mover coisas adiante na direção “correta”, mas devemos resistir manipular qualquer coisa.

Podemos admirar Davi por não tirar a vida de Saul, porém teria sido conveniente se o Senhor tivesse removido Saul pela morte, pouco tempo depois que Davi agiu justamente quando poupou a vida de Saul. Isto teria confirmado que a recuperação de Saul acabara que Davi era justo e que ele era evidentemente a escolha do Senhor; teria confirmado que uma era havia acabado e outra estava pronta para começar. Todavia, o Senhor não faz isso e Saul continuou como rei sobre Israel por muitos anos. Além do mais, ele continuou como rei apesar de Samuel ter proclamado que o reino tinha sido removido dele e apesar de Davi já ter recebido a unção do Espírito para ser rei. O Senhor não remove Saul de cena. Descobrimos que, em transição, existem muitas coisas que continuam (e são permitidas pelo Senhor para continuarem) embora seu “prazo de validade” tenha expirado há muito tempo.
Por que é desta maneira? Considero que a questão é simples. O foco do Senhor aponta para o que está se levantando, não sobre o que está se passando. A questão verdadeira não é acabar com Saul, mas aprontar Davi. Agora, quero enfocar outra narrativa do Antigo Testamento que desafia nosso senso de justiça, mas é uma passagem vital para profetas (e aspirantes a profetas) lerem.

Disponha um Pensamento Para o Jovem Profeta

Todo profeta deveria ler I Reis 13. A história é como segue. Um jovem profeta vem do sul a Betel e pronuncia um julgamento sobre ela. O julgamento é declarado porque este lugar (Betel significa “casa de Deus”) tinha se tornado uma casa pervertida. O rei fica ofendido e estende o braço para chamar o jovem profeta a fim de prendê-lo. Quando o rei faz isso, seu braço fica paralisado e, ao mesmo tempo, o altar se fende assim como o rapaz tinha profetizado. Como resultado, o rei pede que o jovem profeta ore por ele. Ocorre um milagre e o seu braço é restaurado. O rei, então, convida o jovem profeta para ir à sua casa com ele a fim de comer e receber um presente, entretanto a oferta é recusada, pois o jovem não pôde ser comprado e foi inflexível acerca do comprometimento com as instruções que Deus lhe dera. Ele diz,
(…) “Mesmo que me desse a metade dos seus bens,
eu não iria com você, nem comeria,
nem beberia nada nesse lugar.
Pois recebi estas ordens pela palavra do Senhor:
‘Não coma pão nem beba água
nem volte pelo mesmo caminho por onde foi’ ”.
(I Reis 13:8, 9)

Assim, a história é um desafio a todos os que aspiram mover-se profeticamente, e contém padrões que aqueles que são proféticos, dentro de algo novo que o Senhor esteja fazendo, têm que observar. A questão de obediência e de prática (que realmente é espiritual) relacionadas à recompensa material são áreas onde a pessoa precisa estar limpa.

A partir deste ponto, a história faz uma mudança imprevista, pois um profeta idoso começa a ser envolvido. Este profeta idoso ouve acerca do que ocorreu e deseja fazer contato. Ele descobre aonde o jovem profeta foi e, por fim, encontra-se com ele. O profeta idoso, como o rei fez antes, convida o jovem para comer com ele. Novamente ele responde:

(…) “Não posso ir com você nem posso comer pão

ou beber água nesse lugar.
A palavra do Senhor deu-me esta ordem:
‘Não coma pão nem beba água lá,
nem volte pelo mesmo caminho por onde você foi’ ”.
(I Reis 13:16,17)

O profeta idoso, então, passa a enganar o jovem afirmando que não somente ele também era um profeta, mas que tinha tido uma visitação angelical e foi instruído a levar o jovem de volta para comer (I Reis 13:18). O jovem é, compreensivelmente, intimidado e volta para comer. Agora, ocorre a virada final. No meio da refeição, o profeta idoso começa a profetizar para o jovem dizendo que ele tinha sido desobediente e, então, morreria prematuramente. Naquele dia mesmo, o jovem perde a sua vida.

Eu li isso um dia e fiquei um tanto enraivecido. Falei: “O profeta idoso deveria saber melhor. Isto é muito injusto”. Tão logo disse isso, ouvi claramente as seguintes palavras “Não, o jovem profeta deveria saber melhor”.
Meditei nisto por dias e cheguei à conclusão que o jovem sofreu porque ele tinha as chaves do futuro. O profeta idoso não tinha mais acesso a essas chaves. Ele era, agora, um “que foi”, seus dias estavam terminados e o peso de responsabilidade para o futuro, agora, estava sobre os ombros do jovem.

Seja com Davi ou com o jovem profeta, o princípio é o mesmo. Eles são parte da nova manifestação do que o Senhor está fazendo e como tal à questão verdadeira é aprontá-los para levar o mover de Deus adiante. A questão não é ter que tratar com a ordem antiga removendo-a, pois essa ordem é, por hora, quase irrelevante. A questão é certificar-se de que o que é novo esteja pronto para estabelecer-se e tomar responsabilidade. Uma vez que o novo esteja pronto para entrar na brecha, o antigo pode ir.

Quais são, então, as lições a serem aprendidas? Estou certo de que existem muitas, mas aqui estão algumas que, creio, são dignas de consideração:
Transição é uma realidade. Precisamos estar prontos para ajustar o que temos feito à luz do novo tempo. O que for que tenha servido no seu tempo, tem que dar lugar para a próxima manifestação relevante. Deus faz tudo belo no Seu tempo (Ecl. 3:11);
Deus declarará as coisas terminadas bem antes que sejam removidas. Nós, contudo, não devemos focalizar em tentar nos livrarmos do que tem sido. Nosso foco precisa estar no desenvolvimento do que está se levantando;
As coisas antigas permanecem porque o peso de responsabilidade está em preparar o que está se levantando. Embora o antigo esteja terminado, ele, ainda atua nos propósitos de Deus (de modo estranho à nossa perspectiva) como uma proteção temporária para o que está se levantando;
O antigo não tem mais as chaves para o futuro, assim, a responsabilidade sobre aqueles que abraçam algo novo é maior. Estes têm que saber melhor e submeterem-se à disciplina do Senhor. Eles não podem tomar seu nível de resposta a partir da geração anterior, pois o que é requerido de cada geração seguinte é maior do que o da anterior. (Veja como Isaque não pôde seguir os passos de Abraão quando experimenta fome — Gên. 26:1-11; 12:10-20).

Transferência Geracional


O termo “geração” não é necessariamente definido por idade. É mais definido por posição na jornada. Havia uma geração no Egito que morreu no deserto e uma geração que se “levantou” e atravessou para a nova terra. Dentro dessa geração, havia dois senhores de idade: Calebe e Josué. A tragédia é que havia somente dois — poderia ter sido muito mais nesse grupo. Como sempre, estamos em necessidade desesperada de outra geração que se levante. Ao serem ajuntadas as gerações, a partir de várias idades, forma outra que se levanta. Contudo, embora uma geração não seja definida por idade, não veremos uma geração se levantar e ser liberada se não houver enfoque na geração mais jovem. Tem que haver um forte elemento daqueles que são mais jovens, dos que se levantam em primeiro plano nessa nova geração.

Chegará o tempo quando terá que haver uma transferência geracional. Tais tempos são freqüentemente marcados pela morte de alguns que se posicionaram como generais no exército de Deus dentro do mover anterior. Em tais tempos, se levantarão aqueles cujos corações são suaves (como Davi) e também haverá um marco de certos movimentos, quando estes se tornam uma sombra do que foram; mas, ainda assim, os dessa geração anterior se considerarão na estatura de “os melhores”.
Haverá o levantar daqueles, em nível popular, que levarão a unção do profeta jovem. Serão marcados por seu comprometimento radical com o Senhor. Não serão comprados pela sedução do sucesso nem dinheiro. Também haverá a manifestação daqueles que são como o profeta idoso que potencialmente desencaminhou, descarrilou a voz do novo profeta.
Com a aplicação que dei às passagens bíblicas citadas anteriormente, fica claro que a responsabilidade sobre a geração que se levanta, em tempo de transição, é enorme. Esta nova geração não pode levantar as suas mãos contra a que tem estado atuando, nem pode simplesmente submeter-se a ela quando há um nível de chamado vindo do céu. Isto leva os novos profetas a uma trajetória de grande tensão, mas é andando nessa trajetória que estes são preparados para o que virá. Se eles não podem andar nessa trajetória de transição, então o mover de Deus não prosseguirá como poderia.
Uma analogia útil de gerações trabalhando juntas é Abraão, Isaque e Jacó. Deus é um Deus trans-geracional, pois Ele é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Mas não devemos ver: Abraão é pai; Isaque, filho e Jacó, neto. E sim: pai Abraão, pai Isaque e pai Jacó. As gerações não devem ser alinhadas, hierarquicamente, mas juntas uma com a outra. Isso se torna muito evidente em tempo de transição quando gerações anteriores têm que ceder a vez à geração posterior. Muitas vezes a geração antiga exige que a mais jovem viva na sua ”casa”, mas sem mexer em quaisquer “móveis”. Se tiver que haver uma ordem, ela precisa ser o contrário da mencionada. Temos que encorajar a geração antiga a seguir aqueles que estão, cada vez mais, levando as chaves para abrir o futuro. A realidade é que alguns dos móveis têm que ser mexidos para que possamos ver um remodelar significante da própria casa.
Tempo de transição é muito crítico e se vamos atingir a intensidade máxima do movimento adiante, é vital que gerações anteriores abençoem a geração que se levanta. Quando a bênção não é dada, fica um vácuo e, tristemente, o vácuo, na realidade, atrai uma maldição para dentro dele. Muitas vezes um mover novo de Deus começa com um estado de desaprovação e isso o dificulta, realmente, a ir em frente. Em resposta à maldição, é-nos dito para abençoar e é por isto que a geração que se levanta tem que abençoar, porém sem comprometimento através de qualquer falsa lealdade.
Ezequias — Nenhum Pensamento Para o Futuro

Ezequias recebeu um milagre maravilhoso. Isaías trouxe uma mensagem a Ezequias e instruiu-o a pôr sua casa em ordem que ele iria morrer. Mas o rei intercedeu, chorou diante do Senhor, e antes que Isaías deixasse o pátio do palácio, ele teve que reto ar e dizer que a palavra profética tinha sido revertida. O poder da intercessão é imenso. Isaías, agora, disse que Deus ouviu sua oração, que seria curado e sua vida seria estendida por mais quinze anos (II Reis 20:1-6). Um milagre surpreendente, visto que ele literalmente estava para morrer. Um desses desejaria ver repetido muitas vezes. O restante da história, contudo, é muito triste.

A relevância do sinal (deixar a sombra retroceder) parece ser, no início, simplesmente adicional, mas, ao continuarmos lendo, percebemos que a direção da sombra não é arbitrária. Fazê-la retroceder revela um grande problema em Ezequias. Isto se torna evidente quando eu faço uma paráfrase do seu pedido para o relógio ser atrasado.
Na vida, precisamos aprender que não podemos atrasar o relógio em tempo de transição. Temos que resistir a tentação de querer voltar ao tempo anterior. Ezequias é curado, aparece um sinal. No entanto, com o desenrolar da história, logo percebemos que este sinal era uma indicação de que Ezequias não está fazendo a transição para a próxima fase nem fazendo preparativos para a próxima geração seguinte.

Por causa do seu orgulho (II Crôn. 32:25), ele permite que os enviados da Babilônia vejam tudo dentro do palácio. Isaías, então, diz:

“Um dia, tudo o que se encontra em seu palácio,
bem como tudo que seus antepassados acumularam até hoje,
será levado para a Babilônia. Nada restará”, diz o Senhor.
“Alguns dos seus próprios descendentes serão levados,
e eles se to arão eunucos no palácio do rei da Babilônia”.
(II Reis 20:17,18)

Inacreditavelmente, Ezequias responde com “Boa é a palavra do Senhor que anunciaste” (II Reis 20:19). Este é o homem que viveu por meio do poder do arrependimento e intercessão para ver sua própria vida prolongada; mas, agora, quando algo muito maior que sua própria sobrevivência pessoal está em jogo, ele não intercede. Neste momento, a relevância do sinal se torna evidente. Ele recebeu a palavra como uma “boa” palavra porque pensou que ela não aconteceria durante a sua vida (II Reis 20:19). Ele não tinha visão do futuro, seu foco estava no ontem (“atrase o relógio”). Não tinha preocupação pelo que o seguiria.

Devemos ser aqueles que são orientados pelo futuro. Podemos ser agradecidos por cada dia que passou, mas devemos ansiar por dias que nunca tivemos.
Escrevo a partir do contexto do hemisfério Europeu, Ocidental e Norte. Estamos num ponto de grande crise na História. As igrejas, como sei, sobreviverão durante toda a minha vida, todavia isso não é suficiente. Precisamos ser radicalmente orientados para o futuro, agora, a fim de que haja algo ainda mais vibrante para nossos filhos e netos. Do contrário, o que nossos “pais ajuntaram” será perdido e nossos filhos serão levados cativos, incapazes de produzir frutos espiritualmente. Profetas precisam ser aqueles que atuam hoje por causa do amanhã.
Morte prematura é uma coisa difícil de aceitar, mas vidas que são prolongadas (até mesmo pela maravilhosa graça de Deus) e não pensam no futuro é um absoluto desastre. O peso de responsabilidade está sobre a geração que se levanta como a que tem a chave para o futuro, porém a geração anterior tem a responsabilidade de fazer os preparativos. Esta deve ser a que fala a que nos dá o sinal, não apenas para nós, mas um sinal de um novo futuro. Ela deve ser aquela que pede para o relógio ir adiante.

Fazendo Transições Pessoais


Jesus sempre nos chama a avançar e muitas vezes nos achamos batalhando com o desejo de nos acomodarmos a uma vida tranqüila. O Senhor nos chama a fazer a jornada com Ele para que estabeleçamos a Terra. O chamado é para responder ao clamor da criação, para enchê-la com a presença do Senhor. Ao avançar, existem transições pessoais, e pessoas proféticas têm que fazer muitas transições pessoais, pois elas devem incorporar o que o Senhor está dizendo. Como profetas, elas têm que aprender a fazer isto por causa de outros, então, elas mais que quaisquer outros, precisam entender como fazer transições bem sucedidas.

Existem muitas questões que se tornaram relevantes durante a transição pessoal. Entender estas questões não eliminará toda reação emocional, mas nos ajudará, a saber, como caminhar através deste tempo.
A Transição é marcada pelo fim de uma ESTAÇÃO em crise
A maioria das transições é normalmente marcada pelo fim de uma estação em crise. Ela pode muitas vezes acontecer até mesmo quando não estamos considerando fazer uma transição. Nossa situação poderia ser interrompida por circunstâncias além do nosso controle (nós as rotularemos como “nossas circunstâncias”, mas depois entenderemos que o Senhor estava nas circunstâncias em nível surpreendente). Essa mudança pode envolver geografia ou conexões relacionais. Quanto maior a transição, maior mudança de circunstâncias experimentaremos.
A Transição ocorre antes que estejamos prontos
Quando uma transição começa a ocorrer, sempre haverá um sentido de “o que poderia ter sido ou até o que deveria ter sido”. Se não percebermos que estações terminam no que parece ser de uma maneira inacabada, tentaremos esperar em vez de ceder. Sentiremos que a manifestação completa da visão com a qual estávamos percorrendo, naquela última fase, não ocorreu. Teremos que soltar, tratar com desgostos e pesar e, então, estar prontos para abraçar a próxima estação. Num fim de uma estação, ficarão sementes, mas elas precisam ser enterradas e morrer para a próxima colheita. Colheita somente vem de semente que é semeada, mas a colheita não é idêntica à semente. Então, uma colheita vem do que é plantado. Isso significará que o cumprimento de visões que carregamos normalmente será diferente do que era originalmente esperado. Se tentarmos resistir para que o cumprimento seja exatamente como pensamos, podemos correr o risco de ver a visão parar naquele ponto.
A O modo de deixarmos uma fase modelará como entramos na próxima
No casamento, a questão principal é deixar a casa dos pais para unir-se ao companheiro. Se houver uma saída inadequada, haverá uma união muito pouco eficaz. Em transições pessoais, quando a extensão da mudança é significativa, então, a crise será maior, e a pessoa passará por uma experiência real de dor. A dor é para purificar-nos e levar-nos a um novo nível, mas se não passarmos pela dor, terminaremos em prisões de autocompaixão. (A dor que permanece destrói o espírito e se manifestará em dores no corpo – Prov. 17:22).
Transição pessoal é um desafio porque parece como se as coisas estivessem terminando prematuramente, há crise em volta de nós e o caminho adiante não parece imediatamente evidente. Se estes aspectos não são entendidos, retardamos o que está ocorrendo, e a maneira-chave com que fazemos isso é nos agarrando ao passado.
A vida de Abraão foi de muitas transições. A mais traumática foi no chamado para sacrificar justamente a coisa (para ele, a pessoa) que o Senhor tinha lhe dado. Ele teve que sacrificar o cumprimento da promessa que o Senhor havia feito. Teria que estar disposto a sacrificar seu futuro, crendo no Senhor que haveria uma ressurreição. Ele modelou algo para nós. Haverá algumas transições nas quais o Senhor nos pedirá para colocar sobre o altar justamente aquela coisa que cremos que o Senhor nos deu. Em tais situações, haverá graça por causa da rendição e uma liberação correspondente de nova autoridade.
Profetas ajudarão a comunidade da fé a fazer transições eficazes, contudo eles não farão isso a partir de alguma posição objetiva. Eles farão porque têm estado dispostos a efetuarem transições nas arenas públicas e particulares.
As mudanças constantes estão aqui para ficar. Clamamos “Maranata”. Trabalhamos e oramos para a Noiva também dizer “Maranata”, pois o Espírito e a Noiva devem clamar por Sua volta (Apo. 22:17).

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Alimentando as Ovelhas ou Divertindo os Bodes



Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada, como a dos puritanos; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.

Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? .Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. (Mc 16.15) . isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: .E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho., assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. E mais: .Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. (Ef 4.11). Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires.

Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? .Vós sois o sal., não o .docinho., algo que o mundo desprezará. Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor: .Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade!

Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: .Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação. Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira! . Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: .Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!. Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Depois que Pedro e João foram encarcerados por pregarem o evangelho, a igreja se reuniu para orar, mas não suplicaram: .Senhor, concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminado uso da recreação legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos.. Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles .transtornaram o mundo.. Essa é a única diferença! Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos.
Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.

Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos.

Texto de Charles Haddon Spurgeon o “Príncipe dos Pregadores”.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O que os suecos me ensinaram sobre adoração

Muitos de nós (líderes) adoramos lidar com a questão de preferência musical. Quer se trate de nossas próprias preferências, ou ouvir sobre as preferências das pessoas em nossa congregação. Esta questão aparece bastante consistente, independentemente da denominação ou tamanho da igreja. Estou certo de que houve momentos em que você introduziu uma nova canção, com a resposta sendo apenas olhares vazios dirigidos a você ou a tela das letras. Às vezes, parece que a atmosfera (e atitude) de culto chega a um ponto insuportável se a canção é desconhecida. É nossa capacidade de adorar realmente ligada a conhecer as palavras de uma canção? Minha composição genética é de pelo menos 25% sueca. Que mais se identifica com esta parte da minha ascendência, simplesmente devido à maneira como fui criado e os parentes mais freqüentemente em torno de mim. A família de minha bisavó veio para os EUA diretamente da Suécia, e minha avó é cheia de sangue sueco. Como um semi-relacionado, mas não nota muito relevante, eu amo comida sueca. Agora com certeza, eu cresci nos Estados Unidos, então eu não tinha tudo. Mas o que eu comi, preparado pela minha avó e bisavó, tem sido incrível. Verdadeiramente impressionante. Ok, de volta à história. . .
Grande parte da família da minha avó está de volta à Suécia, por isso, tenho família na Suécia. Alguns desses parentes estavam aqui nos Estados Unidos na semana passada, e neste domingo a minha família e eu fomos abençoados para ir para casa da minha avó para almoçar e conhecer esses parentes. Estes eram os meus 3 primos (um conceito totalmente estranho para os suecos -. "Nós não contamos primos na Suécia", me foi dito), juntamente com seu filho e sua noiva. Eu aprendi que todos eles eram cristãos, e a mãe, Ana Marie, que está confinado a uma cadeira de rodas, estava em um ponto evangelístico Suécia por três anos. Ouvindo isso fez meu super coração alegre, como é bom saber que tenho família distante, que conhece o Senhor. Eles disseram que eu sou um pastor de adoração e que minha esposa também canta. Eles pediram que nós cantássemos para eles depois do almoço. Eu tenho que dizer-lhe, levantando-se na frente do corpo da igreja para liderar a adoração é uma coisa, mas jogar (realizando) para a família - seja familiar ou não - é uma história diferente. Nós dois estávamos nervosos, mas eu pego o violão e nós  percebemos o quanto Ele nos ama. Eles não sabiam que música estávamos cantando, ao que parece, mas eles não reconhecem "Abra os Olhos do Meu Coração", e alguns deles cantaram junto. O que começou como uma canção "performance" se transformou em um tempo de adoração no quarto dos meus avós vivos. Foi maravilhoso e comovente. Durante este tempo, os meus olhos (quando não está fechada no culto) eram constantemente atraídos para Ana Maria. Não só ela estava em uma cadeira de rodas, mas ela também falava e compreendia pelo Inglês do grupo. No entanto, mesmo que não houvesse uma barreira, da língua óbvio, lá ela sentou-se - as mãos levantadas, um sorriso bonito no rosto, os olhos fechados e a cabeça olhando para cima. Em um ponto, entre algumas músicas, ela só começou a orar por todos. O Espírito era tão ativo e real naquele lugar. Ela não sabia que as canções - nem que em qual língua estávamos cantando - mas ela sabia que o culto estava ocorrendo. Não era sobre as palavras que ela cantou ou não cantou, nem se deveria ou não gostar ou se conhecia as palavras da canção. Foi sobre glorificar a Deus. Nada mais. Isso ela reconhecia, e ela mergulhou dentro da adoração. Foi verdadeiramente, verdadeiramente belo. Foi tanta condenação, mais ao mesmo tempo encorajador para mim. Como um pastor no culto, posso ficar frustrado quando vejo aqueles olhares vazios. Mas, eu faço o mesmo, por vezes, quando estou no meio da congregação. Todos nós fazemos. Nós somos humanos e, especialmente, como músicos e líderes de louvor, que pode ser ainda pior para nós! Mas se uma mulher de outro país, que não conhece o idioma, pode entrar em adoração profunda, verdadeira no meio de canções e palavras que ela não sabe, então certamente nós também podemos. Este é o objetivo devemos nos esforçar para em comunidades de nossas igrejas ... que torna-se menos em cantar as letras corretas ou cantar só as músicas que nós gostamos, e torna-se mais sobre adorar a Deus. Se o seu coração, como o líder de adoração, está apontado para cima, e os corações daqueles em suas congregações estão verdadeiramente sintonizados para adorar nosso Senhor, então as canções e as palavras não importam. Se for um cântico novo, olhares em branco irão se transformar em elogios para cima. - afinal, Ana Marie me ensinou esta lição.

-Chris Olson - Chris é um líder de louvor e um membro do All About equipe de louvor

Um Líder de Adoração


A coisa mais difícil em ser um líder de adoração não é tentar chegar a um set list musical dinâmico. Não é trabalhar com uma banda ou descobrir a dinâmica de uma equipe de louvor ou aprender a dançar com a liderança da igreja.
Na minha opinião, a coisa mais difícil em ser um líder de adoração é lembrar que você não é apenas um cantor ou um líder de serviços; você é um líder e
m adoração. 
Qualquer pessoa pode cantar uma canção (bem, quase ninguém) e não é difícil encontrar alguém para levar um serviço. Agora, seu nível de habilidade pode determinar a qualidade do evento, mas não é difícil encontrar alguém para preencher o local.
Mas liderar a adoração não é sobre como executar uma função, é sobre encarnar um modo de vida.
Se você acha que a adoração é uma música ou um serviço, então você vai ter dificuldade em entender este conceito. Se vai a igreja aos domingos ou faz qualquer outro serviço regular com a ideia de que este evento é a adoração, então você já não irá se tornar um líder de louvor, você irá se tornar um líder de serviços ou um cantor.
Ser um líder de louvor tem pouco a ver com a realização de uma função de serviço primário em um domingo e tudo a ver com incorporar um estilo de vida e de expressão permanente em resposta à graça de Deus em nossas vidas. Nossas vidas são a expressão de adoração. Cada momento de cada dia nós incorporamos o que é a verdadeira adoração e o mundo inteiro nos olha para ver se ele é autêntico. Como é que eles amam seu cônjuge, que tipo de ética de trabalho que eles têm, que tipo de coisas que eles falam, eles vivem de acordo com a mensagem que pregam?
A maneira que eu sempre descrevo a adoração é essa; adoração é uma vida vivida em resposta ao merecimento de Jesus como rei. Isso é um bocado para mastigar, mas é isso que a verdadeira adoração é.
Quando você aplicar isso a uma expressão musical, você tornar-se conscientes de que a adoração tem pouco a ver com os quatro acordes que eu toco ou mesmo o quão bem eu irei reproduzi-los. Se a adoração fosse a excelência na música, então poderíamos colocar todos os CDs Adele durante os nossos serviços e levantar nossas mãos em admiração e adoração (perdoem-me aqueles que não gostam de sua música. Não é um endosso, é apenas um exemplo. Ela vendeu quase 6 milhões de seu álbum no ano passado).
Adoração como uma expressão musical é mais do que excelência e habilidade. Enquanto eles são importantes, eles sozinhos não fazem da música uma "adoração". E isso é a coisa mais facilmente esquecido por um líder de adoração.
A coisa mais difícil em ser um líder de adoração é lembrar que você é um líder em adoração, e não apenas um líder de música e na música. Enquanto você pode ser um líder de adoração e ser excelente em música, você não pode ser excelente em música e assumir que o qualifica como uma líder de adoração.

John Piper diz assim:

"Tudo na vida resplandece o que você realmente valoriza e preza, isso é seu tesouro. Portanto, tudo na vida é a adoração. Ou de Deus, ou qualquer outra coisa. "

Se você deseja ser chamado de um líder em adoração, então tenha certeza que sua vida é vivida como adoração a Deus antes de entrar no palco. Então sua adoração será um resultado da vida que você vive, não a música que você cantar.

- Texto de Ben Woodward

sábado, 20 de outubro de 2012

Vá para a Banana!


Eu li um estudo recentemente que eu acho que muitas pessoas possam se relacionar quando se trata de sua caminhada espiritual. Foi algo parecido com isto:
Coloque cinco macacos numa jaula. Em seguida, balançar uma banana no teto da gaiola e que coloque uma escada sob ele. Sempre que um macaco tenta subir a escada para alcançar a banana, pulverizar todos eles com água fria. Após algumas vezes, os macacos vão associar a subir a escada com a pulverização com água fria. Agora pode-se desligar a água fria.
Em seguida, substituir um dos macacos originais por um novo. Este macaco novo, sem dúvida, tentar chegar à banana, mas se ele tenta, ele será atacado pelos outros. Ele não terá nenhuma idéia porque isto é assim, mas vai aprender mais rápido que ele não deve subir a escada. Em seguida substituir ainda outro macaco. Quando ele se aproxima a escada todos os macacos vão atacá-lo. Um destes macacos não tem idéia de por que ele não pode subir a escada, mas ele participa na punição com entusiasmo. Logo, o macaco novo também vai aprender a não subir na escada.
Desta forma, pode-se continuar até que todos os macacos originais são substituídos. Nesta fase, nenhum deles sabe por que eles não devem subir a escada, mas ninguém vai fazer isso, e tudo vai atacar qualquer um que tenta. Tudo isto porque "esse é o jeito que sempre foi aqui.


Você já foi à igreja e sentiu que queria levantar as mãos, mas não conseguiu porque não havia mais ninguém? Ou talvez você sentiu o desejo de cantar com toda a força dos seus pulmões em coro "Aclame ao Senhor", mas sentiu estranho, porque ninguém estava mesmo cantando? Bem, não me sinto sozinho! Você acaba de se juntar à multidão de pessoas que tentam alcançar algo mais e, estão constantemente sendo puxados para trás por pessoas que não sabem ao certo porque estão puxando. Baseamos a nossa adoração em nossa educação, nossas tradições e nossas preferências por tanto tempo que nós queremos puxar para trás quem não se alinha com eles. Mas só porque essa foi a maneira que você foi criado, não é razão suficiente para que todos nós saltemos no seu comportamento.
Este é o problema semelhante que Jesus encontrou quando ele falou para os fariseus e mestres da lei em Marcos 7 - Jesus respondeu: "Isaías estava certo quando profetizou sobre vocês, hipócritas, como está escrito: 'Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Eles adoram-me em vão; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens. Você precisa ir pelos comandos de Deus e não se apegar às tradições dos homens ". E ele lhes disse: "Você tem uma boa maneira de pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de observar as suas próprias tradições"!
Alguns vão dizer que estou defendendo um estilo mais carismático do culto, mas isso não é uma questão de estilo, é uma questão de coração. Acredito que a nossa adoração tornou-se mais impulsionada pelas tradições e personalidades que pela própria palavra de Deus. Somos pessoas não mais que respondem a partir do coração, mas temos sido "treinados" e tendemos a responder mais baseado em nossos sentimentos ou preferências.
Você pode testar isso, observando algumas das coisas mais comuns vistas em nossas igrejas em relação ao que a Bíblia diz. Você já leu na Bíblia onde diz para abaixarem a cabeça e fechardem os olhos quando vocês oram? Ou algum lugar nas escrituras diz: "adorar no entanto é você sentar e levantar"? 
Você não vai encontrar nenhum desses textos na Bíblia, essas são todas as tradições que foram ensinadas.
Elas são ruins? Não, eles não são em si é ruim, mas quando eles são usados ​​como um substituto para os comandos de Deus, então temos um problema. 
Nós não queremos nos tornar como os fariseus e os doutores da lei que reservam os mandamentos de Deus para observar nossas próprias tradições!

Oro para que aprendemos a segurar levemente às nossas tradições, bem como respondermos aos comando do Espírito Santo.  Gostaria que todos adorássemos de coração, alma, mente e força!

Deixa rolar JUSTIÇA!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Adoração Profética - Misty Edwards


misty

Adoração Profética 

Batidão esse tema ai né?

Adoração Profética foi um dos tópicos mais desgastados pela Igreja no Brasil nos últimos anos, e como eu estive no olho do furacão durante uns anos, ví algumas coisas:

- Gente vindo e gente indo.
- Gente falando e só falando.
- Gente que “amadureceu” pra trás.
- Gente que não entendeu nada.
- Bla, Bla, Bla…

Enquanto agora temos gente querendo conciliar o moderno, a cultura, o artistico, o emergente, o novo, meu coração simplesmente deseja descobrir o que é eterno. O que foi sempre e que nunca vai mudar.
Lembrando que isso não tem nada a ver com musicalidade ou timbres, mas sim com o coração, pois é pelo coração que Deus nos fala.
Foi nessa busca de eternidade que eu encontrei esse novo artigo da Misty Edwards.

Confira a matéria no Site do IHOP, e agora abaixo, o texto traduzido.

misty_prophetic

Adoração Profética – Misty Edwards

A maioria dos músicos ficariam apavorados se lançados numa plataforma à frente de um público, e então começasse a tocar melodias que não foram escritas, mas Misty Edwards não veria problema em encarar isso. “Eu me dou bem no espontâneo”, diz Misty.
Como um pregador prepara o seu sermão de domingo de manha, Misty gasta tempo antes de cada turno de 2 horas de adoração, preparando um esboço para ela e sua equipe no IHOP-KC.
Ela inclui uma lista de canções de adoração e textos da escritura para ela e a equipe cantarem, embora deixe grande espaço para o Espírito Santo guiar o caminho.
“Em média uma hora de cada turno é espontâneo, mas isso não é um capricho. Nós temos um objetivo; apenas não sabemos muito bem como vamos chegar lá”, explica ela.
Para Misty, a ministração Profética do Senhor é o que mantém sua música viva e a abastece para ministrar dia após dia. Ela descreve o profético como conversar com o Deus e então criar melodias ou letras neste foco e sob direção do Senhor. Misty faz perguntas ao Senhor durante seus turnos de adoração. Em resposta, ela sempre sente uma direção do Espírito a guiando para certa direção na adoração. Às vezes ela diz ter uma impressão, ou frase na mente, ou apenas uma idéia de linguagem para colocar aquilo em forma de canção.
Dependendo do formato da ministração que ela está dirigindo, Misty diz que sente o profético de maneiras diferentes. Às vezes ela coloca os olhos sobre uma pessoa específica, e o Senhor começa a falar sobre eles, e então ela canta sobre isso. Durante ministrações de Adoração com a Palavra, ela vai estar cantando textos da Escritura com sua equipe e um tema sugirá no meio da canção. Ela sente uma excitação no Espírito quando a Palavra recebe Vida. Durante ministrações de Intercessão, Misty vai cantar uma frase ou um “coro”, sentir a direção do Espírito, e então cantar repetidas vezes enquanto espera o Espírito Santo expandir o tema.
“A maioria das pessoas quando falam sobre o profético, elas pensam sobre a espontaneidade, mas eu acho que é isso, porem em conjunto com a unção do Espírito Santo”, diz ela.
Sobre as Impressões e movimentos do Espírito, Misty sempre sente isso começar de forma pequena. É ai que você corre o risco, diz ela. Cantores proféticos precisam dar passos de fé com o pouco que eles tem e confiar que o Senhor dará mais revelação a eles enquanto cantam.
“A maioria das pessoas é tudo ou nada com o Profético. Eles pensam que precisa ser algo grandioso, mas profetizar é muito falho. Nós somos humanos; não é 100% Deus”, explica ela.
Enquanto o Profético ganha vida para Misty através da Palavra, ela também pega pesado com sua banda para que perceba o movimento do Espírito Santo. Ela diz que seus músicos criam o humor e o sentimento do turno de adoração. A música é também muito importante para despertar canções no coração daqueles que estão na plataforma.
“Eu digo pros meus músicos orarem no Espírito enquanto treinam. A música por si só pode ser profética e uma melodia pode destravar um coração – música é muito poderosa”, diz ela.
Ela também ensina seus músicos a assumir riscos e tocar aquilo que ainda não foi tocado.
Ouvindo Sua Voz – Conselhos de Misty sobre ouvir a Voz de Deus.
“Eu inicio reconhecendo que o Espírito Santo é uma personalidade real que vive dentro de mim. Ele é uma pessoal de verdade. Eu falo com o Espírito Santo e pergunto a Ele o que Ele está pensando. Eu peço ao Espírito Santo que me revele o Coração de Deus. Na maioria das vezes o profético se torna vivo através da Palavra”.

Dicas para crescer na Adoração Profética:

1. Se dedicar mais ao estudo da Bíblia. Ela diz que a Palavra é a carruagem que o Espírito Santo guia.
2. Reconhecimento do Espírito Santo e conversar com ele. Misty diz que pergunta ao Senhor o que ele está fazendo durante o período de adoração.
3. Peça pelo Profético. O Senhor quer derramar seu Espírito de Sabedoria e Revelação, mas nós precisamos buscar por isso.
4. Não despreze as pequenas coisas. Não espere um cometa ou a visita de um Anjo antes de se lançar no Profético. Siga as pequenas impressões.
5. Cultive Isso. Misty diz que a maioria das pessoas perde a linha ou desistem do Profético. Ela diz que é necessário cultivar isso, estar disposto a assumir alguns riscos, e ter coragem para parecer patético aqui e ali.

Depois de ler isso, percebi que Adoração Profética não está nada batidão. E eu até queria voltar em 98/99 quando tudo isso começou pra mim e rever muitos pontos, mas não dá né?

Enfim… Vamos andando pra frente.

Os Morávios




Iniciado em Hernhut, Alemanha no século 18, o movimento de oração continua (24 horas) chamado Moravianos durou por quase 100 anos, e eles não oravam por aquilo que não estavam dispostos a ser a resposta.

Dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.


Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: ” Nenhum pregador e nenhum clérico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua propria venda para custiar sua viagem.



No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas familias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas ultimas palavras que foram ouvidas: “QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO”.